Edição De Sexta-Feira, 03 De Maio De 1957, Página 5

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Fagina DA VANGUARDA ESPANHOLA SEXTA-feira, 3£ MAIO DE 1957 Colaboração de VANGUARDA O LIVRO MEDÍOCRE ! CRÓNICA Passageiro Cé que seria mais certo dizer que o livro de tamanho médio, contudo eu gosto mais de deixar claro o livro medíocre, me parece mais expressivo.

Talvez o livro medíocre nos coloca problemas que não coloca o livro insatisfatório. O livro medíocre é este de que nós não queremos aíirmar que esteja mal escrito. Todavia, queremos expor que você está bem escrito, o livro medíocre? Sim e não, nem ao menos fu nem assim como, nem ao menos um nem sequer o outro. No livro medíocre se dizem verdades, se armam frases biensonantes, até bonitas, se vocês querem. Não é incomum que o livro medíocre proteger causas nobres. Desse modo, quem sabe, não nos atrevemos a atirar contra ele, nossa artilharia.

Livro medíocre, miserável livro medíocre! Boas intenções, no entanto não o bastante com as intenções. Que é o que íalta no livro medíocre? A chama do gênio ou, ao menos, a centelha da criatividade. Não nos dava pena, outrora, de que certos livros medíocres fossem os que tinham que aguentar com as criancinhas?

tem Me Espantado profundamente muitas frases de Daniel-Rops, em seu livro “Marges da príére” (à margem da plegarla). “O bem ou o mal de nossos livros! Isso é o essencial. Contudo o bem não pode ser feito de qualquer forma, com livros me – diocres.

  • “Ave Maria” (contém elementos de “Arms of the Angel”)
  • Fundo de corretivo de cobertura média que dura até 16 horas
  • Liberalização do comércio internacional (trade liberalization)
  • 2 prêmios e indicações
  • 6 Fatores de dissolução e difusão

Há que procfciir fazê-lo com livros célebres. Melhor, o pouco e b.¡ ¡não, curto e fino. AVDA. JOSÉ ANTONIO. 547 VALLESPIR, trinta e seis (SANS) T. 24 2118 T. 39 2016 BARCELONA —HERNIADOS – A maior comodidade e a segurança absoluta das conseguirão adquirindo ef moderno aparelho HEKNJUS AUTOMÁTICO, único, sem alças, peso ou pressão, que se Ueva sem nstarse.

•TEM uma moradia nova. Ele pertence tudo: cada telha do telhado, cada pé – drecita do jardim. Vai pra residência sonâmbulo, como em um x? A mulher lhe pergunta: – você Não é feliz na sua nova casa? Teve ou’ –i moradia antes.

Uma residência here – dada, velha, com a cifra contusa de um ano, lavrada pela pedra, com o des – ajuste fruto do tempo, a discordância de remendos e. Nas estâncias (isso que, imediatamente, as casas não têm) a lembrança podia formar imagens, ouvir vozes, recitar velhos contos de carinho.

E, de noite, podiam fazer concessões ao susto. Pela moradia velha, alguém dizia lamas dos anos: —tem de pintar. Nunca se deu a ordem. O que não teria sido capaz de apresenta-la. —Sim, todas as casas tem um cheiro, entretanto não o são capazes de logo em seguida, mas a força de anos de histórias, quando tudo o que há nelas começa a no – vejecer. Por esse cheiro das casas há um rezumo persistente e duro, cativante, de humanidade. Tudo é limpo e gelado pela casa nova. Está tudo em ordem, corno se o tivesse calculado o fotógrafo.

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