Só Internet ‘resiste’ A Crise De Investimento Publicitário
Só tinha que esperar que os números confirmaram o que era uma evidência. A actual conjuntura económica está fazendo estragos em todos os setores, todavia os meios de comunicação, que ‘vivem’ de receitas de publicidade, acusam a queda do investimento de modo especial.
Em 2007, esta atingiu os 16,121,três milhões de euros. Em 2008, baixou até os 14.915,3, segundo o último Estudo Infoadex do Investimento Publicitário em Portugal. Consequência: os lucros caem, e muito. Javier Barão, diretor geral de Infoadex. Todos os meios de intercomunicação apresentam decrecimientos em seus números. Números vermelhos. Todos, menos a web, que é a única cara nessa panorama de nuvens de tempestade.
Apesar desses resultados, o primeiro meio por volume de negócios continua a ser a televisão. Os anunciantes preferem apostar no seguro, mesmo que os hábitos de consumo de mídia mudam. E com toda essa certeza, o investimento caiu 11,1% até situar-se em 3.082,1 milhões de euros.
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A partir de “Melancholia”, o filme de Lars von Trier, diz que só um apocalipse, uma catástrofe, poderia nos livrar do inferno, de tão parecidos. Que tipo de catástrofe? Por meio da protagonista do vídeo, Justine, se conhece o que eu digo: é deprimente, por causa de está absolutamente esgotada, fatigada de si mesma.
Toda a tua libido se dirige contra a sua própria subjetividade. Assim não é capaz de gostar. E de repente, aparece um planeta, o planeta Melancholia. A chegada da alteridade poderá ser um apocalipse no inferno da igualdade. O planeta mortal se mostra Justine como o inteiramente diferenciado do que a arranca do pântano do narcisismo. Ante o planeta letal quase revive. Descubra bem como os outros. De tal forma, entrega-se amorosamente com os outros e para seu filho. O planeta desencadeia um desejo erótico. Eros, como a ligação com o desigual, eliminando a depressão. O desastre implica a salvação. Aliás, a frase “desastre” tem sua origem pela frase latina desastrum, que significa “sem estrela”. Melancholia é uma estrela.
Vivemos numa nação que se concentra inteiramente na criação, na positividade. Elimina a negatividade do outro ou do alheio para aumentar a velocidade de circulação da criação e do consumo. Apenas as diferenças que se conseguem ingerir são permitidas. Não é possível adorar ao outro o que lhe foi tirado da alteridade, entretanto somente consumir. Talvez seja desta maneira que hoje cresce o interesse pelo apocalipse.