Natureza, CULTURA E PAISAGEM
A meio ambiente se dá ante o triplo ponto de provas, o mistério e a graça. Em primeiro lugar, a evidência. A natureza é um bem natural, é evidente. O adjetivo natural é utilizada para querer dizer o oposto de artificial, adulterado, complicado.
trata-Se de uma informação que oscila entre o espontâneo, o verdadeiro e o descomplicado. Tem conotações estéticas, morais e físicas. Pode-Se expor, por este significado, que uma pessoa se comporta de forma natural, que se expressa com naturalidade, que a sua atitude tem uma elegância ou uma graça natural. O comparamos com um animal, como por exemplo, com um felino, cuja conduta ágil e poderosa é uma sentença imediata de sua natureza. No que se expõe à beldade da meio ambiente, desejamos raciocinar em celebrá-la: beleza de paisagens sublimes ou de lugares familiares, lindeza da aurora ou do crepúsculo, dos mares, das florestas, das montanhas.
Mas, quando nos concentramos nas belezas da natureza, se transformam muito rapidamente em assuntos de interrogação, aflição e, em certas ocorrências, ansiedade: descobrimos, depois de Pascal, a vertigem, o infinitamente extenso e o infinitamente pequeno. A natureza muda de natureza ao mudar de escala. O homem, escrevia Pascal, é um caniço, o mais fraco da meio ambiente”, todavia é um caniço pensante.
O antropólogo diria, por sua parcela, “o homem é um animal simbólico”, ou seja, um animal que tem a indispensabilidade de ponderar a tua relação com os outros homens e com aquilo que não são os homens —isto é, a natureza. Pra sociedades humanas, a meio ambiente não tem vivência senão no limite do tempo humano.
As cosmogonia inventadas pelos homens relatam a série de distinções sucessivas ao termo das quais a humanidade saiu do caos primitivo, indiferenciado, e as distinções últimas são o sexo, a vida e a morte. É significativo que todos os grupos humanos, por minoritários e menores que sejam, tenham iniciado a análise de seu meio imediato e lhe for atribuído um sentido, isto é, uma ordem. É indispensável insistir em 2 pontos. Em segundo local, a fabricação da ordem humano tem que visualizar com o mesmo duplo procedimento, arbitrário, contudo lógico. Existem por todas as partes regras de filiação, regras de aliança matrimonial, regras de residência, variando de acordo com cada cultura.
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A coerência interna de toda a ordem humana é alienante do ponto de vista da liberdade individual. A ordem humana, a ordem da natureza, tem que observar com uma lógica simbólica que acha a sua frase pura e a primeira linguagem. O espaço e o tempo, essas “formas a priori da sensibilidade” (Kant), são, ao mesmo tempo, o material e a matéria da atividade simbólica. A consciência de paisagem depende estreitamente de concepções a respeito do tempo e o espaço.
Não há paisagem natural, no sentido absoluto do termo, e a paisagem é mesmo a perfeita ilustração do caráter relativo e sintónico do conceito de natureza. Nas áreas florestais africanas, como por exemplo, distinguem-se bem o espaço habitado, o espaço cultivado e o espaço selvagem da caça ou da pesca.
O espaço habitado está intimamente codificado e simbolizado, em primeiro território, as regras de casa, que colocam qualquer um, espacial e socialmente, em teu território, em função das regras combinadas da filiação e da aliança de casamento.